Esta mostra é “uma grande oportunidade para estreitar as relações culturais entre os dois países”, disse António Costa, depois de ter inaugurado, acompanhado pelo ministro da Cultura espanhol, Ínigo Méndez de Vigo, a exposição “Pessoa. Tudo é uma forma de literatura”.

O chefe do Governo manifestou a “enorme honra” que Portugal tem por uma série de artistas portugueses terem as suas obras exibidas naquele museu que é um dos mais importantes de arte moderna em todo o mundo.

A exposição, aberta ao público de 7 de fevereiro (quarta-feira) até 7 de maio, vai reunir mais de 160 obras de arte (pintura, desenhos e fotografia) de cerca de 20 artistas, como José de Almada Negreiros, Amadeo de Souza-Cardoso, Eduardo Viana, Sarah Affonso, Júlio, Sonia e Robert Delaunay, entre outros.

As obras são emprestadas por diversas coleções privadas e instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian (56 obras), a Biblioteca Nacional de Portugal, Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, e o Centro Georges Pompidou, em Paris, entre outras.

Os comissários da mostra são a historiadora de arte Ana Ara e o subdiretor do museu Rainha Sofia, o português João Fernandes.

A exposição também presta uma atenção especial às revistas onde Fernando Pessoa escreveu, como A Águia, Orpheu, K4 O Quadrado Azul, Portugal Futurista ou Presença, que “atuaram como caixa-de-ressonância das ideias de vanguarda.