Os militares infetados “estão bem e apresentam bom prognóstico, permanecendo dentro da sua base em Bangui (Campo M’Poko) em isolamento”, com o “acompanhamento da equipa médica da força e em estreita articulação com as estruturas da saúde militar” em Portugal, lê-se no comunicado.
Todo o contingente português fez testes e os restantes 92 efetivos apresentaram resultado negativo, segundo o comunicado.
O EMGFA informou ainda que a força militar portuguesa estava em Bangui, em descanso ou “período de regeneração de capacidades”, depois de ter feito uma operação de cerca de um mês na região de Bocaranga, “onde teve intensa atividade operacional”.
A alguns meses de uma eleição presidencial de alto risco, prevista para dezembro, e apesar do acordo de paz assinado em fevereiro de 2019, a RCA continua confrontada com a atuação das milícias e o Governo controla apenas uma pequena parte do país.
A RCA caiu no caos e na violência em 2013, depois do derrube do ex-Presidente François Bozizé por grupos armados juntos na Séléka, o que suscitou a oposição de outras milícias, agrupadas sob a designação anti-Balaka.
Um acordo de paz foi assinado em Cartum, capital do Sudão, em fevereiro de 2019 por Governo e por 14 grupos armados, e um mês mais tarde as partes entenderam-se sobre um governo inclusivo, no âmbito do processo de paz.
Portugal está presente na RCA desde o início de 2017. Neste momento, está naquele país a 7.ª Força Nacional Destacada, constituída por 180 militares, integrada na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA).
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