O Governo do Presidente Cyril Ramaphosa está a procurar acelerar a vacinação, após quase cinco meses de progressos muito lentos.
Até agora, aquele país da África Austral, que é o epicentro da pandemia no continente africano, tinha aprovado apenas as vacinas da Johnson & Johnson e da farmacêutica Pfizer, mas o órgão regulador nacional de medicamentos anunciou hoje a aprovação para uso emergencial da vacina Coronavac, do laboratório chinês Sinovac.
De acordo com os últimos dados, publicados sexta-feira à noite pelas autoridades de saúde, a África do Sul já ultrapassou o limite de dois milhões de casos, tendo registado 24.270 novas infeções na sexta-feira, o que representa o maior aumento num único dia desde o início da pandemia.
O número total de mortos na África do Sul é de 61.332 e a área mais afetada é, de longe, a província de Gauteng – onde ficam Joanesburgo e Pretória -, concentrando a maioria dos casos e mantendo uma situação hospitalar crítica.
A variante Delta está presente em 13 países africanos e a sua expansão está a fazer disparar os contágios, com situações muito mais críticas a nível sanitário do que as registadas no passado.
Apesar da atual situação complicada de saúde, a vacinação avança muito lentamente na região, onde pouco mais de 1% dos habitantes tem o esquema de imunização completo.
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