A tutela da Saúde indicou que investiga ainda a possível relação de 2.467 óbitos com a doença causada pelo novo coronavírus.
Em relação ao números de infetados, o país sul-americano chegou aos 4.282.164 casos de infeção, após somar 43.718 diagnósticos positivos nas últimas 24 horas.

Até ao momento, o Brasil, segundo país com maior número de mortos em todo o mundo e o terceiro com mais casos, registou a recuperação de 3.530.655 pacientes infetados, sendo que 621.113 estão sob acompanhamento médico.

Geograficamente, o foco da pandemia no país é o estado de São Paulo, que concentra oficialmente 882.809 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus e 32.338 mortos.

Apesar de ser o estado mais afetado, São Paulo anunciou hoje que todas as suas regiões já se encontram na "fase amarela" de um plano de flexibilização da economia elaborado pelas autoridades locais.

O denominado “Plano São Paulo” dividiu o estado em 22 regiões e sub-regiões, reunindo grupos de municípios sujeitos às mesmas regras. As fases de restrições e flexibilizações do funcionamento de serviços, comércio e atividades são divididas em vermelha (1), a mais restrita, laranja (2), amarela (3), verde (4) e azul (5), a mais branda.

São Paulo, o estado mais rico e populoso do país, com cerca de 44 milhões de habitantes, já não tinha regiões na fase vermelha - a mais restritiva -, desde 21 de agosto.

"A reclassificação foi possível por quedas nos números dos municípios de Franca e Ribeirão Preto. Entramos numa nova fase da monitorização da pandemia. No estado de São Paulo como um todo, a pandemia regride de maneira sólida e, agora, todas as regiões estão na fase amarela", afirmou o governador, João Doria.

Na lista de estados mais afetados seguem-se a Bahia, com 279.509 infetados e 5.866 vítimas mortais, Minas Gerais, com 246.149 diagnósticos e 6.114 mortes, e o Rio de Janeiro, que soma 240.453 casos e 16.883 óbitos.

Após o registo de várias aglomerações em bares do Rio de Janeiro aos fins de semana, foi hoje publicado um decreto que altera algumas medidas restritivas de prevenção e enfrentamento à propagação da covid-19 na região, numa parceria entre Governo estadual e prefeitura.

De acordo com o documento, fica proibido o consumo de bebidas alcoólicas em ambiente externo depois das 21 horas. Música ao vivo e restaurantes com sistema de 'self-service' continuam suspensos.

A decisão deverá afetar fortemente os bares e restaurantes cariocas, que têm na venda de bebidas alcoólicas uma das suas maiores fontes de rendimento.

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