Nas últimas 24 horas, foram registados 1.148 óbitos e 39.982 novas infeções no país.

O Brasil é o segundo país com maior número de óbitos pela doença, atrás somente dos Estados Unidos, e o terceiro em notificações de infeções, abaixo de Estados Unidos e da Índia.

O estado de São Paulo mantém a liderança absoluta em número de mortes e casos no Brasil, com um total de 141.958 vítimas mortais e 4.147.665 notificações confirmadas da doença.

Em relação às mortes, no segundo lugar surge o Rio de Janeiro (60.411), seguido por Minas Gerais (51.614), Paraná (36.164) e Rio Grande do Sul (33.703).

Já em números totais de casos, o segundo lugar é ocupado por Minas Gerais (2.012.190), seguido pelo Paraná (1.409.297), Rio Grande do Sul (1.387.232) e Bahia (1.206.678).

Nesta quinta-feira, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou uma nova edição do boletim InfoGripe, que indicou um deslocamento da curva da pandemia e a interrupção na tendência de queda, com possível retomada do crescimento do número de casos e de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país.

Segundo a Fiocruz, a maioria das notificações por SRAG no Brasil são provocadas pela covid-19.

O boletim frisou que o Rio de Janeiro, estado com o maior número de casos da variante delta no Brasil, é um dos três estados que apresentaram sinal de crescimento na tendência de longo prazo das mortes por síndrome respiratória grave.

Acre e Mato Grosso do Sul também registaram sinal moderado de crescimento na tendência de longo prazo, com tendência de curto prazo apresentando estabilidade para o Acre e sinal forte de crescimento no Mato Grosso do Sul.

Além disso, investigadores brasileiros que fazem parte do Genov, um projeto científico de vigilância por sequenciamento genético de amostras do vírus SARS-CoV-2, revelaram a descoberta de uma variante, possivelmente mais transmissível, derivada da variante gama – notificada pela primeira vez na cidade brasileira de Manaus.

Chamada de ‘Gama-plus’, a mutação tem características parecidas com as da estirpe delta, nomeadamente mais infeciosas do que outras mutações do vírus que provoca a covid-19.

A covid-19 provocou pelo menos 4.323.957 mortes em todo o mundo, entre mais de 204,7 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.