Em comunicado, a PF frisou que a oferta de 200 milhões de doses foi feita por supostos representantes de um grande consórcio farmacêutico que apresentaram credenciais falsas.
O nome do consórcio farmacêutico e dos investigados envolvidos neste caso não foram revelados pela polícia brasileira.
As investigações começaram a partir de uma informação encaminhada pelo próprio Ministério da Saúde à polícia.
Estas informações iniciais apontavam que pelo menos dois homens, através de duas empresas, apresentaram credenciais falsas, afirmando terem exclusividade para a comercialização do lote de 200 milhões de vacinas.
“Além do Ministério da Saúde, identificou-se que a oferta fraudulenta também era feita a outros gestores públicos”, destacou a PF.
Desde o início da manhã, os agentes da polícia cumprem sete mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Os mandados foram expedidos pela Justiça do Distrito Federal.
“Os factos apurados amoldam-se aos crimes de associação criminosa, estelionato em face de entidade pública [crime contra o património], falsificação de documento particular e falsificação de produto destinado a fins medicinais”, concluiu a PF.
Um balanço da vacinação contra a covid-19 divulgado na quarta-feira pelos principais meios de comunicação social que firmaram um consórcio no Brasil para recolher dados sobre a pandemia divulgou que 13.389.523 pessoas já receberam a primeira dose de vacina no país. O número representa 6,32% da população brasileira.
Na quarta-feira, o Brasil ultrapassou a marca das 300 mil mortes devido à covid-19 (300.685).
O país já registou um total para 12.220.011 casos positivos de covid-19.
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