João Paulo Saraiva avançou, em reunião pública do executivo municipal, que o aumento dos números se deve a um foco no posto de limpeza de Telheiras, não adiantando, porém, quantos trabalhadores daquele local estarão infetados.
“O município de Lisboa tinha até há uma semana números bastante abaixo dos números nacionais, mas houve um foco que foi já tratado, avaliado, estudado e está a ser seguido”, afirmou o autarca, em resposta a uma pergunta do vereador do PSD João Pedro Costa.
Questionada pela Lusa, fonte do gabinete de João Paulo Saraiva (Cidadãos por Lisboa, eleito pelo PS) disse que os 33 casos dizem respeito ao universo total de trabalhadores da câmara e das empresas municipais - cerca de 12 mil - mas não adiantou o número de infetados no posto de limpeza de Telheiras.
Segundo o vereador, está em causa “um grupo de pessoas” que não terá seguido as regras estabelecidas, situação que não foi “devidamente gerida pelos dirigentes” e que “está a ser avaliada e acompanhada”.
Relativamente à política de testes do município, João Paulo Saraiva recordou que segue a linha recomendada pela Direção-Geral da Saúde, não adiantando quantos trabalhadores da autarquia já foram testados como perguntou o vereador social-democrata.
O vice-presidente da câmara referiu ainda que o município faz um “acompanhamento trabalhador a trabalhador (...) até que passe a recuperado”.
João Paulo Saraiva referiu também que está a ser feita uma “campanha interna nalgumas áreas”, onde foi detetado que existe “uma maior tranquilidade por parte das pessoas”, de modo a evitar a propagação do vírus.
Em 26 de maio, a autarquia lisboeta registava 11 trabalhadores infetados pelo novo coronavírus, dos quais nove casos estavam recuperados e dois “ativos”.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 512 mil mortos e infetou mais de 10,56 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.579 pessoas das 42.454 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Comentários