A Comissão de Saúde da China indicou que dois dos novos casos oriundos do exterior foram detetados na província de Shandong, nordeste do país, um em Guangdong, província adjacente a Macau, e o outro em Xangai, a ‘capital’ financeira da China.

As autoridades de saúde chinesas informaram ainda que 11 pacientes receberam alta nas últimas 24 horas, pelo que o número de pessoas infetadas ativas fixou-se em 63, incluindo três em estado grave.

De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 82.999 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Até ao momento, 78.302 pessoas tiveram alta.

As autoridades chinesas referiram que 744.490 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, 5.545 das quais permanecem sob observação.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 362 mil mortos e infetou mais de 5,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,4 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (mais de 2,7 milhões, contra mais de 2,1 milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 156 mil, contra mais de 176 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.