Segundo a ILNA, o primeiro caso foi declarado a 13 de fevereiro.

Oficialmente, as autoridades iranianas reportaram os primeiros casos de Covid-19 somente no dia 20 de fevereiro.
Citado pela ILNA, o deputado Ahmad Amiriabadi Farahani disse que mais de 250 pessoas estão de quarentena na cidade, o mais importante destino de peregrinação xiita no Irão.

Oficialmente, a imprensa iraniana apenas atualizou o total de mortos provocados pelo novo coronavírus no país de oito para 12.

Segundo a televisão estatal e a agência semioficial ISNA, que citam o deputado Assadollah Abbasi, o total de casos confirmados de Covid-19 no país passou de 43 para 47, incluindo as 12 vítimas mortais.

Assdolah Abbasi falava no intervalo de uma reunião no parlamento, à porta fechada, consagrada ao novo coronavírus, para debater um relatório do ministro da Saúde, Saeed Namaki.

O governante salientou que os novos casos no Irão são de pessoas que entraram ilegalmente no país a partir do Paquistão, Afeganistão e China.

Hoje, as autoridades iranianas ordenaram o encerramento temporário de museus e locais históricos até ao fim do mês para prevenir a propagação do novo coronavírus Codiv-19.

Segundo o portal Iran News, “museus e locais históricos serão encerrados (a partir de hoje) até ao final da semana (28 de fevereiro) em 15 províncias, que estão mais expostas ao surto” do novo coronavírus, informa o portal, que cita Mohammadreza Kargar, diretor do Departamento de Museus e Locais Históricos, do Ministério do Turismo.

A reabertura ao público está dependente da evolução do combate ao Covid-19 e pode vir a ser prolongada por várias semanas, caso se justifique, acrescentou Kargar.

No domingo, o presidente da câmara de Teerão, Pirouz Hanachi, anunciou que os transportes públicos e locais públicos passaram a ser alvo de medidas de higienização diárias.

Citado pela agência oficial IRNA, Hanachi disse que as medidas extraordinárias são conduzidas durante a noite e incidem em grandes praças, terminais de autocarros e estações de comboio para combater a potencial disseminação do novo coronavírus.

Em declarações à imprensa antes da realização de mais uma reunião do gabinete de crise criado para gerir o surto de Covid-19, Pirouz Hanachi salientou que a campanha sanitária será realizada até que a ameaça do novo coronavírus desapareça.