Segundo a associação, deste grupo de infetados com o novo coronavírus sete são os pescadores e cinco são pessoas que trabalham em terra mas estão, diretamente, ligadas à atividade.
A APMSHM informou ainda, que dos 10 pescadores que na semana passada ainda apresentavam sintomas de covid-19, três deles já foram dados com recuperados.
A associação considera que a situação nesta comunidade piscatória nortenha "não é alarmante, mas deve preocupar para que não se agrave", insistindo na necessidade mais pescadores serem testados.
"A Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar considera que o Ministério da Saúde deveria promover a testagem do maior número de pescadores, num universo de 3000 existentes no norte do país", aponta a entidade, através de comunicado.
A APMSHM deu conta de um protocolo celebrado com a Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde, para realização de testes de despiste à covid-19, que já permitiu fazer 200 exames a elementos da comunidade piscatória local, mas vincou que muitos pescadores "estão a realizar os testes à sua conta, numa situação que acarreta um custo elevado para os próprios".
Apesar destas dificuldades, a associação vincou a esforço dos pescadores em "garantirem o fornecimento de peixe vindo do mar", assegurando que o mesmo "pode ser consumido em segurança".
Só no concelho de Vila do Conde, o recente surto de covid-19 já infetou cerca 200 pessoas, sendo que desde o início da pandemia já se registaram 645 casos.
Em Portugal, morreram 1.805 pessoas das 55.912 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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