Apesar do apelo, Kim reafirma que a Coreia do Norte não regista um único caso de covid-19 acrescentando que na reunião de alto nível, quinta-feira, afirmou que o país "impediu completamente a invasão do vírus maligno" apesar da crise sanitária que se regista em todo o mundo.
A nível global, muitos especialistas já demonstraram sérias dúvidas sobre a situação da pandemia na Coreia do Norte devido à proximidade da República Popular da China, onde a doença teve origem, e por causa das infraestruturas sanitárias precárias do país.
A Coreia do Norte encerrou as fronteiras no princípio do ano, proibiu a entrada de turistas e mobilizou os profissionais de saúde a imporem quarentena (14 dias) a todos os cidadãos que apresentassem sintomas da doença.
Para muitos observadores, o recente confinamento do país atingiu fortemente a economia da Coreia do Norte seriamente afetada pelas sanções impostas pelos Estados Unidos por causa do programa nuclear.
De acordo com notícias publicadas hoje na Coreia do Sul, Kim durante a reunião do Partido dos Trabalhadores em Pyongyang disse que é preciso manter "alerta máximo" sem o mínimo de "complacência" enquanto o vírus continua a "espalhar-se pelos países vizinhos".
Segundo notícias publicadas, o líder norte-coreano criticou a "falta da atenção" de muitos elementos das autoridades da Coreia do Norte avisando que "o relaxamento em relação à pandemia pode conduzir a resultados inimagináveis e a uma crise irrecuperável".
Hoje, o jornal da Coreia do Norte, Rodong Sinmun, publicou várias fotografias de Kim Jong-un durante a reunião do politburo, tratando-se das primeiras imagens do líder norte-coreano a serem difundidas desde o mês passado.
As fotografias mostram que o dirigente e os membros da cúpula do partido não usavam máscara de proteção sanitária.
As declarações de Kim Jong-un sugerem que as fronteiras entre a Coreia do Norte e a República Popular da China vão continuar fechadas.
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