“A UE tem, com esta crise, uma autêntica prova de vida, à qual deve responder com a coordenação de uma resposta comum, que auxilie os Estados-membros a vencer a emergência social e económica”, afirma o líder centrista num vídeo distribuído aos jornalistas.

Numa altura em que o Dia da Europa é marcado pela pandemia gerada pelo novo coronavírus, Francisco Rodrigues dos Santos vinca que “problemas globais exigem soluções globais”.

“Ou recuperamos juntos ou caímos esperados”, assinala.

Porém, apesar de destacar os esforços que o país tem de fazer para combater este surto, Francisco Rodrigues dos Santos vinca que isso não deve ser feito através de uma “espiral de dívida incontrolável”.

E apela a que Portugal manifeste solidariedade, valor que levou à criação da UE: “Somos uma nação que espera que a Europa honre a solidariedade que a fundou para não deixarmos nenhum português ficar para trás”.

O Dia da Europa, que assinala os 70 anos da “Declaração Schuman”, é celebrado hoje maioritariamente ‘online’, face à pandemia do novo coronavírus, em cerimónias e conferências quer ao mais alto nível quer em iniciativas nacionais e regionais.

O Dia da Europa assinala o aniversário da histórica "Declaração Schuman", um discurso proferido em Paris, em 09 de maio de 1950, por Robert Schuman, o então ministro dos Negócios Estrangeiros francês, que expôs a sua visão de uma nova forma de cooperação política na Europa.

A sua visão passava pela criação de uma instituição europeia encarregada de gerir em comum a produção do carvão e do aço.

Menos de um ano mais tarde, era assinado um tratado que criava uma entidade com essas funções.

Considera-se que a UE atual teve início com a proposta de Schuman.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 274 mil mortos e infetou mais de 3,9 milhões de pessoas em 195 países e territórios.