Avança o Jornal de Notícias esta terça-feira, 31 de março, que a Direção-Geral da Saúde admitiu erros na contagem de casos no Porto devido à metodologia adotada, que será entretanto corrigida.

Segundo declarações da DGS ao jornal, está a ser utilizada uma "metodologia mista" que recolhe dados reportados pelas administrações regionais e pela plataforma Sinave (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica), onde os médicos inserem informação sobre os doentes.

Assim, "o universo [de casos] pode ser indevidamente maior do que o número de casos por dupla contagem", adianta fonte da DGS.

Para evitar a duplicação, a DGS passará a utilizar apenas os dados do Sinave, mas tal pode resultar numa redução de casos reportados — 70 a 75%.

Segundo o boletim epidemiológico ontem publicado, a cidade do Porto aparece em primeiro com 941 casos, seguindo-se Lisboa com 633.

Entre os 10 primeiros concelhos com mais casos encontram-se mais cinco localizados no Grande Porto: Vila Nova de Gaia (344), Maia (313), Matosinhos (295), Gondomar (276) e Valongo (202).

A região Norte é a mais afetada, com 3801 casos confirmados de infeção, 74 mortes e 16 recuperações.

Portugal registou esta segunda-feira 140 mortes, mais 21 do que na véspera (+17,6%), e 6.408 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 446 em relação a domingo (+7,5%).

Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 2 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 2 de abril.

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