Trata-se de medidas com um risco de contágio muito baixo ou nulo associado, segundo o “Plano de transição para uma nova normalidade” aprovado pelo Governo espanhol, com quatro etapas/fases que vão durar cada uma delas cerca de duas semanas, pelo que todo o processo demorará um mínimo de seis semanas e um máximo de oito, devendo estar concluído no final de junho.

Esta primeira fase prevê, entre outras ações, a reabertura dos estabelecimentos que vendem comida para levar para casa e das esplanadas, com uma limitação de ocupação até 30%, empresas de atendimento individual com marcação prévia (cabeleireiros, esteticistas, fisioterapia, psicoterapia, entre outros) e o pequeno comércio.

Hotéis e alojamentos turísticos podem reabrir, mas sem utilização de áreas comuns e com a ocupação limitada, assim como as igrejas e outros locais de culto, que apenas podem ter ocupação de um terço dos lugares, e os atletas profissionais e federados regressam aos treinos.

Estas medidas de alívio juntam-se a outras em vigor desde a semana passada, como a saída de crianças até aos 14 anos, e também, desde sábado, com os maiores dessa idade a poderem sair diariamente de casa em faixas horárias estabelecidas.

Apesar da melhoria da situação, o Governo espanhol vai propor ao parlamento o prolongamento por mais duas semanas do estado de emergência em vigor desde 15 de março, que foi sucessivamente dilatado até 09 de maio.

A Espanha registou no domingo 164 mortes devido à pandemia de covid-19, o número mais baixo das últimas semanas e menos 112 do que no sábado, havendo até agora um total de 25.264 óbitos.

De acordo com o Ministério da Saúde de Espanha, no mesmo dia houve 838 novos casos positivos, uma diminuição assinalável em relação aos 1.147 de sábado, elevando para 217.466 o total de infetados confirmados pelo teste PCR, o mais fiável na deteção do vírus.