As autoridades de saúde australianas contabilizaram ainda três mortes na terça-feira, elevando para 60 o total de vítimas mortais provocadas pelo surto, detetado em Sydney, capital regional daquele estado.
Os responsáveis estão preocupados com a propagação das infeções, com origem na variante Delta, depois de nos últimos dias terem sido diagnosticados casos em localidades nas regiões oeste, norte e centro daquele estado.
A capital australiana, Camberra, contabilizou 22 novas infeções com origem no surto detetado em Sydney, a cerca de 280 quilómetros, elevando para 67 os casos diagnosticados desde que o contágio chegou à cidade, na quinta-feira passada.
A situação levou as autoridades a decretar o confinamento em Sydney, desde 26 de junho, e a alargar as restrições a todo o estado, no sábado.
O surto detetado em Sydney ter-se-á igualmente alastrado à Nova Zelândia, que diagnosticou na terça-feira o primeiro caso local em seis meses.
A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, disse que os testes de genoma confirmaram que o surto da variante Delta teve origem nos casos em Sydney, embora não seja claro de que forma o vírus chegou à Nova Zelândia.
O surto, que contabiliza já sete infeções, levou a Nova Zelândia a decretar o confinamento no país durante três dias e durante uma semana nas cidades de Auckland e Coromandel, onde foram detetados os primeiros casos.
O número de casos na Nova Zelândia deverá aumentar nos próximos dias, já que os infetados estiveram em vários locais públicos, como igrejas, escolas, casinos e hospitais, indicou Ardern.
Considerado um dos países com mais sucesso no combate à pandemia, a Nova Zelândia diagnosticou pouco mais de 2.900 casos de covid-19 e apenas 26 mortes provocadas pela doença.
A Austrália registou cerca de 40 mil casos desde o início da pandemia no país, em março de 2020, e menos de mil mortes.
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