Em comunicado, a Subcomissão Distrital de Proteção Civil Especializada Covid-19 refere que decidiu desativar, a partir de hoje, a estrutura “não obstante de a reativar caso haja necessidade para tal”.

De acordo com o comunicado, desde 25 de janeiro foram acolhidos 40 utentes, 25 mulheres e 15 homens, provenientes do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (32 utentes), do Hospital Distrital da Figueira da Foz (quatro utentes) e outras unidades hospitalares (quatro).

Na maioria dos casos tratavam-se de doentes acamados ou com elevado grau de dependência, refere o documento.

Ao longo de 30 dias passaram pela EAR-CSMC 21 médicos, 28 enfermeiros, dois fisioterapeutas, dois assistentes socais, 20 auxiliares e 30 voluntários de diversas áreas.

A EAR-CSMC foi dinamizada pela Administração Regional de Saúde do Centro, pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra) e pelo Instituto de Segurança Social (Centro Distrital de Coimbra), entidades responsáveis pelo funcionamento da infraestrutura, nomeadamente na aquisição de equipamentos e contratualização de profissionais e serviços hospitalares.

No comunicado é salientado também que a operacionalização da EAR-CSMC “só foi possível graças às excelentes infraestruturas cedidas pelo Exército Português”, que vem evidenciar as potencialidades daquela Unidade Militar em matéria de cuidados de saúde hospitalares.