Segundo o Ministério da Defesa, poderá ser disponibilizado “um total de 2.300 camas em várias unidades militares da sua rede de saúde, no Continente e nas Regiões Autónomas". Destas, 2.000 podem reforçar a capacidade do SNS em "internamento de infetados não-graves e com evolução favorável" e as restantes 300 camas para apoiar os profissionais de saúde.
Em caso de necessidade, as Forças Armadas poderão disponibilizar algumas camas nos polos de Lisboa e Porto do Hospital das Forças Armadas para "internamento em enfermaria e cuidados intensivos.
Por outro lado, o Laboratório Militar intensificou a produção de gel desinfetante desde fevereiro, “respondendo assim às crescentes solicitações do SNS e das próprias instituições militares”.
Quanto ao Laboratório de Defesa Biológica e Química do Exército, vai começar “esta semana” a realizar testes de despiste do novo coronavírus, com a mesma metodologia utilizada pelo Laboratório de Referência Nacional Dr. Ricardo Jorge, adiantou.
Segundo o Ministério da Defesa, as Forças Armadas têm “apoiado hospitais distritais, de norte a sul do país, com a instalação e manutenção de tendas de campanha no exterior dessas unidades de saúde, ampliando assim a sua capacidade de triagem e de isolamento de casos suspeitos de infeção".
Sem indicar números e capacidades em concreto, o Ministério da Defesa acrescenta que o “grau de prontidão das Forças Armadas foi aumentado, contando para isso com a mobilização de Fuzileiros e de elementos das Tropas Especiais da Força de Reação Imediata”.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras. Em Portugal, que aprovou hoje a declaração do estado de emergência, o número de casos confirmados de infeção subiu para 642, havendo dois mortos.
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