"O Ministério da Administração Interna, através da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, começa esta segunda-feira a distribuir 30.000 máscaras FFP2 para responder às necessidades mais urgentes dos Corpos de Bombeiros do Continente", lê-se na nota enviada pelo Governo.
Segundo o MAI, esta é a "a primeira de várias entregas de equipamentos médicos e de proteção individual que já começaram a chegar a Portugal", sendo estes considerados "indispensáveis à atuação dos profissionais de saúde e de todos os restantes profissionais empenhados no combate à pandemia Covid-19.
Esta resposta do Governo surge depois de queixas tanto da Liga dos Bombeiros Portugueses como da Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários quanto à falta de equipamento de proteção individual (máscaras, luvas...) nas corporações.
Entretanto entrou hoje em vigor uma portaria que estabelece quais os profissionais que podem deixar os filhos em escolas durante o período de emergência, incluindo-se neste grupo os bombeiros.
A 13 de março o Governo já tinha definido que seria identificado em cada agrupamento de escolas um estabelecimento de ensino que permitisse o acolhimento dos filhos ou outros dependentes daqueles trabalhadores.
A Direção-Geral da Saúde informou ontem que se registaram 119 mortes, mais 19 do que na véspera (+19%), e registaram-se 5.962 casos de infeções confirmadas, mais 792 casos em relação a sábado (+15,3%).
Dos infetados, 486 estão internados, 138 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 2 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.
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