Stefan Lofven avançou que o país está “a enfrentar uma situação que arrisca ficar muito negra” e que “pode ficar na situação que viveu na última primavera”.

A Suécia registou números inéditos de infeções com o novo coronavirus nas últimas semanas, o que está a pressionar o sistema de saúde do país e as unidades de cuidados intensivos.

“Todos os indicadores estão a apontar na direção errada”, afirmou Lofven, durante uma conferência de imprensa conjunta com a ministra dos Assuntos Sociais, Lena Hallengren.

Esta especificou que todos os locais com permissão para vender álcool devem fechar 30 minutos antes das 22:00 e descreveu estes lugares, em particular bares e estabelecimentos noturnos, como “ambientes de risco”.

No início de quarta-feira, a capita sueca reintroduziu a proibição de visitar lares e instalações de prestação de cuidados a idosos, depois de um pico de infeções com o novo coronavírus ter sido noticiado neste género de locais em Estocolmo.

A Suécia, que tem optado por manter partes da sua sociedade aberta, tinha levantado em setembro a proibição de visitar lares de idosos.

No conjunto, este país de 10 milhões de habitantes regista 6.082 mortes e 166.707 infeções desde o início da pandemia.