De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), na segunda-feira Portugal continental registava 44 surtos em lares, 338 em escolas e 16 em instituições de saúde.
Do total de surtos ativos no início da semana, a maioria (280) localiza-se na área da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), seguida da ARS Norte (119), ARS centro (102) e ARS Algarve (35). Na ARS do Alentejo registavam-se 28 surtos ativos.
Estes 564 surtos ativos em território continental contrastam com os valores de fevereiro, quando o país atingiu um máximo de 921 surtos ativos.
De acordo com os dados da DGS, a 29 de novembro registavam-se 44 surtos ativos em lares de idosos, envolvendo 830 casos de covid-19. Em fevereiro, quando o país bateu o recorde de surtos em lares, havia 405 surtos, quase 10 vezes mais, com 12 mil infetados.
“A diminuição drástica neste contexto demonstra a importância que a vacinação tem tido no controlo da pandemia e na proteção da população mais vulnerável”, sublinha a DGS.
Dados relativos a segunda-feira passada registam 338 surtos ativos em estabelecimentos de educação e ensino dos setores público e privado - escolas, ensino superior, creches e demais equipamentos sociais. No total, havia 2.959 casos de covid-19 resultantes destes surtos, que dizem respeito a alunos, profissionais e coabitantes, parte dos quais já estarão recuperados.
A DGS dá ainda conta da existência, na mesma data, de 16 surtos em instituições de saúde, com 132 casos confirmados.
Um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si no tempo e no espaço.
Só depois de terem decorrido 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos) o surto é dado como encerrado, explica a autoridade de saúde.
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