“Pedimos a todos para confirmarem sempre com o HDS, antes de tomarem qualquer iniciativa de ajuda”, lê-se num comunicado da administração, que sublinha ter "os seus canais oficiais para fazer a gestão do Hospital”.
Um dos e-mails, enviado para uma farmácia da cidade, intitulado Hospital de Santarém | Apoio Covid19, afirma que, devido às medidas impostas pelo plano de contingência acionado em virtude da pandemia da covid-19, nomeadamente redução de horário e limitação de entradas no bar e refeitório do hospital, não estaria a ser garantida a alimentação a todos os profissionais.
Afirma ainda que “muito em breve” os equipamentos de proteção individual, como máscaras, viseiras, fatos e luvas iriam entrar em rutura e não ser suficientes para todos os profissionais em funções.
O e-mail concluía com um pedido de bens alimentares, produtos de higiene pessoal e equipamentos de proteção individual.
O HDS sublinha a falsidade desta mensagem e alerta para a necessidade de confirmação de pedidos deste género.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 17.000 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, há 30 mortes e 2.362 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.
Além disso, o Governo declarou dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.
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