França
Na sexta-feira, tinham sido contabilizadas 7.379 novas infeções, ao passo que na quinta-feira tinham sido 6.111 e, na quarta-feira, 5.429.
De acordo com a agência francesa de saúde pública, morreram seis pessoas nas últimas 24 horas, aumentando para 30.602 o número de mortos em França por covid-19 desde o início da pandemia: 20.095 pessoas morreram em hospitais e 10.507 em instituições de apoio social, como lares.
Ainda segundo as estatísticas oficiais hoje divulgadas, 4.530 pessoas estavam hospitalizadas, menos cinco do que na quinta-feira, sendo que 400 doentes encontravam-se nos cuidados intensivos, mais 13 em 24 horas.
A pandemia da covid-19 já provocou pelo menos 838 mil mortos e infetou quase 24,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, de acordo com um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Na Europa, França é o terceiro país com mais vítimas mortais (30.602 em mais de 272 mil infeções).
Itália
A Itália registou 1.444 infeções nas últimas 24 horas, uma descida ligeira em relação às 1.462 de sexta-feira, e com mais exames realizados, que chegaram aos 99.108, segundo o Ministério da Saúde italiano.
Ainda hoje foi registada apenas uma morte, o que eleva o número total de óbitos para 35.472, enquanto o total de contágios é de 266.853 desde que o primeiro caso foi detetado a 21 de fevereiro.
O número de pacientes internados nas últimas 24 horas também sofreu uma ligeira descida com menos cinco, sendo agora 1.247 os doentes hospitalizados em todo o país.
Porém, o número de internados nas Unidades de Cuidados Intensivos continua a aumentar e são agora 79, mais cinco do que na sexta-feira.
A Itália continua a extensa operação de deteção de casos com testes feitos sobretudo em aeroportos e portos a todas as pessoas provenientes de Espanha, Grécia, Malta e Croácia, o que aumentou consideravelmente o número de exames feitos com 99.108 realizados nas últimas 24 horas.
Além disso, regista-se ainda um número recorde de pessoas “curadas” ou que já não têm o vírus, com 1.322 nas últimas 24 horas, contra as 348 de sexta-feira.
A preocupação reside ainda nas pessoas que regressam de férias, especialmente quem chega da Sardenha. Hoje a região de Lácio, cuja capital é Roma, registou 170 novos casos, dos quais 40% foram detetados em residentes que voltaram da ilha.
A região com mais contágios foi novamente a Lombardia com 289 infeções nas últimas 24 horas.
Reino Unido
O Reino Unido registou, nas últimas 24 horas, 1.108 novos casos de covid-19 no país, de acordo com dados oficiais divulgados hoje pelas autoridades britânicas.
De acordo com os números do Ministério da Saúde do Reino Unido, citados pela agência Efe, verificaram-se doze mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, o que levou o total de falecidos para os 41.498 desde o início da pandemia.
Os dados oficiais incluem as mortes que se verificam num prazo de 28 dias, depois de um paciente ter dado positivo.
Enquanto os contágios no país continuam a rondar o milhar, o ministro britânico da Saúde, Matt Hancock, sugeriu, em declarações publicadas pelo The Times, que as medidas de restrição poderiam não ser levantadas até depois do Natal, para evitar outro "aumento".
O governante assinalou que "uma segunda vaga é claramente visível noutras partes do mundo", o que supõe "uma ameaça muito grave".
"Os casos estão a subir novamente e temos de desencadear medidas de confinamento locais e adotar novas medidas a nível nacional. Não o descartamos, mesmo que não o queiramos", disse Matt Hancock à publicação britânica.
Por outro lado, milhares de pessoas de todo o país reuniram-se na praça londrina de Trafalgar para rejeitar as restrições impostas pelo governo de Boris Johnson (conservador) para travar a propagação da pandemia, assim como para rejeitar as campanhas que promovem a vacinação em massa.
Segundo a Efe, entre essas pessoas encontravam-se céticos que negam a existência do coronavírus, apoiantes de teorias da conspiração e militantes do movimento anti-vacinas.
Com cartazes contra a Organização Mundial de Saúde (OMS), contra o empresário norte-americano Bill Gates e contra as restrições do executivo Conservador, os manifestantes pediram o fim do uso obrigatório de máscaras e de outras normas, considerando a pandemia um "engano" ou uma "brincadeira".
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 838 mil mortos e infetou quase 24,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.818 pessoas das 57.448 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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