Rui Santos adiantou que os restantes cerca de 60 utentes da instituição vão ser encaminhados para o hospital militar de Braga, que está entregue à Cruz Vermelha.

O autarca referiu que o processo está a ser operacionalizado e que a transferência dos utentes deverá ocorrer durante a manhã de quarta-feira.

“Estamos a ver quantos precisam de ambulâncias, de cadeiras de rodas, alguns irão de autocarro, portanto estamos a operacionalizar isso aqui no Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS)”, explicou Rui Santos.

Depois da evacuação, vai ser desinfetado o edifício, localizado no centro histórico da cidade, e “à medida que for possível, irá reabrir”, acrescentou.

A solução foi apresentada ao autarca depois de uma conferência de imprensa realizada esta noite para exigir ao Estado uma “resposta imediata” e que foi aproveitada por funcionárias do lar para gritaram à janela “ajudem-nos”.

Depois disso, segundo Rui Santos, a confirmação da transferência foi dada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que fez a articulação com os ministérios da Saúde e da Defesa.

A Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Marão e Douro Norte determinou hoje o isolamento de todos os casos positivos detetados neste lar, designadamente 13 utentes e sete funcionários.

Determinou ainda o isolamento profilático dos restantes 59 utentes e 50 profissionais, incluindo um funcionário que aguarda resultado do teste que foi realizado pelo INEM.

Segundo Rui Santos, só foram testados os que apresentavam sintomatologia.

O primeiro caso positivo nesta instituição foi detetado no domingo, tratando-se de um doente oncológico.

Precisamente por causa da cadeia de contacto identificada no Lar da Nossa Senhora das Dores, o município acionou hoje o plano de emergência municipal.

A autarquia explicou que esta ativação decorre essencialmente da “necessidade de aprofundar a articulação entre as várias entidades com um papel na pandemia de covid-19 e de centralizar a informação sobre todas as questões relacionadas com o combate”.

Em Portugal, há 33 mortes, mais 10 do que na véspera, e 2.362 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista 302 novos casos em relação a segunda-feira (mais 14,7%).

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