A petição, com mais de 5.000 assinaturas, foi entregue por via digital e acompanhada de um pedido de reunião da direção do Livre com o primeiro-ministro, António Costa, e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, indicou o partido em comunicado.

O rendimento proposto pelo Livre seria financiado através do Banco Central Europeu, mediante um depósito direto na conta dos cidadãos europeus ou residentes na Europa, e "permitiria garantir que ninguém passa dificuldades durante a crise, e estimular a economia, apoiando pequenas e médias empresas e o pequeno comércio".

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia da covid-19 já provocou mais de 235 mil mortos e infetou mais de 3,3 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.007 pessoas das 25.351 confirmadas como infetadas, e há 1.647 casos recuperados, de acordo com os números divulgados pela Direção-Geral da Saúde, na sexta-feira.

A covid-19, doença respiratória aguda, é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

O "Grande Confinamento", que está a ser aos poucos aliviado em vários países, levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão.

Para Portugal, o FMI prevê uma recessão de 8% e uma taxa de desemprego de 13,9% em 2020.