Esta estrutura de retaguarda será instalada numa unidade hoteleira da Maia, no distrito do Porto, e será “de âmbito municipal ou outro”, conforme se lê no comunicado enviado à agência Lusa.
“[Servirá] para eventual necessidade de alojamento de pessoas em isolamento profilático ou em situação de infeção confirmada da doença covid-19 que, face à avaliação clínica, não determine a necessidade de internamento hospitalar”, descreve a autarquia da Maia.
O local não foi revelado e a reserva das 45 camas inclui refeições.
Esta é uma das 12 medidas de combate à pandemia que foram aprovadas em reunião de câmara, na segunda-feira, e que, no total, totalizam um investimento a rondar os 640 mil euros.
“As 12 medidas são tomadas em articulação com a Administração Regional do Norte (ARS-N), o ACES [Agrupamento de Centros de Saúde] Maia/Valongo, a Saúde Pública Local e o Instituto de Segurança Social, na sequência do agravamento da situação epidémica”, refere a câmara da Maia.
Já a desativada Escola do Príncipe da Beira, localizada em Gueifães, vai acolher uma Área dedicada aos Doentes Respiratórios (ADR), medida resultante de um acordo com a ARS-N.
A autarquia liderada por António Silva Tiago também anunciou que será “prestado o apoio logístico com meios humanos e técnicos para o alargamento temporário da Unidade de Saúde Pública da Cidade da Maia”.
“Dos três centros de testes rápidos de antigénios para o SARS-CoV-2, que em 15 minutos permite saber se estão ou não infetados com o novo coronavírus, um destina-se à população em geral e resulta de um protocolo com a Cruz Vermelha Portuguesa, e dois ficam à disposição das empresas”, descreve também a autarquia.
Já a Linha Verde Institucional covid-19 será alargada aos sete dias da semana e será instalada uma central de atendimento gratuita para utentes das Unidades de Saúde Familiar do concelho.
Soma-se a disponibilização de técnicos superiores para auxílio nos rastreios epidemiológicos, bem como viaturas e técnicos para reforço das equipas de intervenção rápida.
“O município vai ainda promover campanhas de sensibilização sobre boas práticas de saúde pública destinadas a todos os cidadãos”, concluiu a autarquia.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.319.561 mortos resultantes de mais de 54,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 3.472 pessoas dos 225.672 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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