Segundo as autoridades de saúde, o país totaliza agora 107.232 óbitos e 3.317.096 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, registada oficialmente no Brasil no final de fevereiro.

A taxa de letalidade da doença em território brasileiro desceu hoje para os 3,2%.

Em relação ao número de recuperados, 2.404.272 pacientes conseguiram superar a doença e 805.592 infetados continuam sob acompanhamento médico.

Geograficamente, o foco da pandemia está em São Paulo, estado mais rico e populoso do país, que concentra oficialmente 697.530 pessoas diagnosticadas com a doença e 26.780 mortos.

Seguem-se a Bahia, com 214.379 casos confirmados e 4.338 óbitos, o Ceará, que soma 197.381 infetados e 8.129 vítimas mortais, e o Rio de Janeiro, que tem hoje 190.614 cidadãos diagnosticados com o novo coronavírus e 14.526 mortes.

Treze das 27 unidades federativas do país já registaram mais de 100 mil casos confirmados de covid-19 nos seus territórios e 22 já ultrapassaram a barreira das mil vítimas mortais.

O Brasil, segundo país mais afetado pela pandemia no mundo, conta agora com uma incidência de 51 óbitos e 1.578,5 casos da doença por cada 100 mil habitantes.

Segundo uma sondagem publicada na noite de sexta-feira pelo Instituto Datafolha, 47% dos inquiridos isentam o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, de culpa pelas mais 100 mil mortes no país devido à covid-19.

Já 11% consideram o chefe de Estado o principal culpado, 41% acreditam que é "um dos culpados, mas não o principal", e 2% indicou não saber.

A pesquisa foi realizada entre 11 e 12 de agosto junto de 2.065 brasileiros de todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Questionados se acham que o país fez o necessário para evitar o número de mortes, 49% respondeu que não e 24% que sim.

"Nada que o país fizesse evitaria esse número de mortes" foi a resposta escolhida por 22% dos brasileiros inquiridos.

Bolsonaro, um dos mandatários mais céticos do mundo em relação à gravidade pandemia e que contraiu o novo coronavírus no mês passado, tendo já recuperado da doença, tem-se mostrado, desde o início da pandemia, contra as medidas de isolamento social adotadas por estados e municípios.