Os dados foram transmitidos hoje à agência Lusa por fonte oficial do Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, acrescentando que a taxa de entrega destes planos por parte de entidades públicas, como escolas, tribunais, direções-gerais ou institutos públicos, “é de cerca de 87%”.
Em 2 de março, foi publicado em Diário da República o Despacho n.º 2836-A/2020 a determinar que as entidades públicas tinham cinco dias úteis para elaborar planos de contingência para o Covid-19, que assegurassem o “normal funcionamento” dos serviços, “privilegiando o recurso ao teletrabalho”.
No dia seguinte, numa audição na Assembleia da República, a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, explicou que o despacho tem um conjunto de orientações aos serviços, designadamente para que se criem planos de contingência, que devem ser enviados à DGAEP, “apenas para que se saiba da sua existência”.
O despacho foi assinado pelas ministras da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e da Saúde, Marta Temido.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou hoje a doença como pandemia, tendo em conta os "níveis alarmantes de propagação e inação".
A pandemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.
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