A plataforma entrou em vigor na passada quinta-feira e “mais de 30 mil pessoas já foram inscritas” e têm estado a ser testadas em diversos contextos, afirmou Graça Freitas na conferência de imprensa diária.
Questionada sobre o relato de várias pessoas não conseguirem realizar testes, Graça Freias afirmou que tal como foi dito no início “nos primeiros dias” da plataforma “poderia verificar-se alguma turbulência e haver uma resposta não ótima”.
“No entanto, quero dizer que as pessoas que estão a aguardar teste vão continuar a aguardar com toda a tranquilidade porque o que decide o seu tratamento não é o teste”, explicou, sublinhando que mesmo que o façam “não podem sair de casa porque foram consideradas suspeitas”.
Segundo Graça Fretas, as pessoas vão ser contactadas remotamente por profissionais de saúde que vão acompanhar o seu estado de saúde.
“Se entre contactos médicos ou de enfermagem para saber o seu estado de saúde”, este se agravar as pessoas terão que “dar um sinal” e ligar para a linha Saúde 24 e se esse “agravamento for muito evidente procurar o 112”.
Portanto, reiterou, “o teste apenas nos ajuda a dizer quem é ou não é positivo, não decide a linhagem de tratamento. O que decide são os sintomas”.
Portanto, rematou, “o que pedimos a estas pessoas é que aguardem com tranquilidade o tempo e o momento de fazer o seu teste”.
A plataforma informática – Trace COVID-19, desenvolvida pela DGS e pelos Serviço Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), permite apoiar os profissionais dos Cuidados de Saúde Primários, bem como a Saúde Pública, para realizarem registo detalhado de informação específica sobre os casos, respetivo rastreio de contactos, vigilância ativa e passiva e também acompanhamento clínico.
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