“Quanto aos fundamentos do anúncio do Governo [situação de contingência], o que entendi é que o Governo estava a prevenir os portugueses para um conjunto de razões que vão ser visíveis a partir do começo de setembro, desde o regresso de férias, começo das aulas, aumento do turismo, reinício das atividades mais diversas, inclusive desportivas”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado português falava aos jornalistas à margem da abertura da Feira do Livro do Porto.
Na opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, “há que prever que pode haver fatores e causas que conduzam àquilo que é um pico ou picos de valores superiores em relação a infetados pela covid-19”.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 832 mil mortos e infetou mais de 24,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.815 pessoas das 57.074 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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