Num comunicado hoje divulgado, o Metropolitano de Lisboa refere que as medidas resultam da declaração de estado de emergência e do despacho de 22 de março do gabinete do ministro do Ambiente e Ação Climática, procurando “contribuir para a redução da propagação da Covid-19”.
“O Metropolitano de Lisboa implementará, a partir de hoje, dia 23 de março, alguns ajustamentos adicionais no seu nível de oferta e no funcionamento de alguns serviços, tendo em conta a redução que se tem verificado na procura na sua rede”, pode ler-se na nota.
De acordo com a empresa, o metro vai manter a oferta adequada às medidas de segurança e à distância entre clientes, “continuando a assegurar o transporte de todos os que se encontram a trabalhar e que necessitam de se deslocar em transportes públicos”.
De entre os ajustamentos adicionais encontra-se o encerramento dos átrios secundários das estações da linha Azul: Jardim Zoológico/Átrio Norte, Praça Espanha/Átrio Norte, S. Sebastião I/Átrio Sul, Marquês de Pombal I/Átrio Sul, Avenida/Átrio Sul, Restauradores/Átrio Norte.
Na linha Amarela serão encerrados os átrios: Odivelas/Átrio Inferior, Senhor Roubado/Átrio Sul, Lumiar/Átrio Sul, Quinta das Conchas/Átrio Norte, Entre Campos/Átrio Norte, Campo Pequeno/Átrio Sul, Saldanha I/Átrio Norte e Picoas/Átrio Sul.
Já na linha Verde vão ser encerrados os átrios secundários Rossio/ Átrio Norte, Anjos/Átrio Norte, Intendente/Átrio Norte, Roma/Átrio Norte e Alvalade/Átrio Sul.
As mudanças não alteram o horário de abertura e fecho do metro.
Estas medidas hoje divulgadas juntam-se àquelas que já tinham sido implementadas, como a abertura dos canais de validação em toda a rede, aumentando a facilidade de deslocação dos clientes e uma menor necessidade de apoio e de intervenção dos colaboradores da empresa.
O Metropolitano de Lisboa reavaliará os efeitos da implementação desta medida até ao final do corrente mês de março e continuará a monitorizar e a acompanhar a evolução desta situação, em função dos níveis de procura e de disponibilidade dos seus colaboradores.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 324 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 14.300 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, há 14 mortes e 1.600 infeções confirmadas.
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