“Sabemos, necessariamente, que as nossas escolas terão de ser sítios seguros”, referiu durante uma visita à requalificada Escola Básica de Gueifães, na Maia, distrito do Porto, onde na companhia do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, se mostrou satisfeito por “voltar a esta normalidade” que todos querem que aconteça nas escolas de todo o país.
Apesar de falar num ano letivo “atípico e especial”, fruto da pandemia da covid-19 e dos constrangimentos que causa, o governante reafirmou que a retoma das atividades letivas presenciais é “absolutamente fundamental” porque nada substituiu a presença do professor, o edifício escola e a aprendizagem que acontece nas salas de aula.
Dizendo que mais de 5.300 escolas públicas e milhares de privadas reiniciam as atividades letivas presenciais, Tiago Brandão Rodrigues referiu que ninguém será ou estará a mais na luta contra a pandemia.
Ao longo da visita, que durou cerca de uma hora, o ministro e o Chefe de Estado foram questionando os alunos sobre as regras a adotar para fazer face à pandemia, nomeadamente sobre a importância de usar máscara, higienizar as mãos e manter o distanciamento social.
Com gel desinfetante em vários pontos do edifício escolar, a escola, agora requalificada, tem ainda sinalética, nomeadamente no chão, sobre por onde os alunos devem seguir ou onde devem esperar para entrar na cantina.
Os alunos tinham todos a máscara colocada e estavam sentados, pelo menos em uma das turmas, dois por cada secretária, divididos por uma linha feita de fita cola.
O início do ano letivo começou na segunda-feira e estende-se até quinta-feira, num contexto de pandemia de covid-19 que obrigou as escolas a implementar um conjunto de regras de segurança, definidas pelo Ministério da Educação e pela Direção-Geral da Saúde.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 929.391 mortos e mais de 29,3 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.875 pessoas dos 65.021 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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