“Na sequência das orientações do Governo e tendo em atenção o estado de alerta decretado em todo o país, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) definiu um conjunto de medidas, tendo como pressuposto essencial que a prioridade, nesta fase difícil para todos, tem de ser a manutenção de todas as funções críticas e essenciais da SCML no apoio aos mais desprotegidos bem como a salvaguarda da segurança dos seus utentes, colaboradores e respetivas famílias”, lê-se num comunicado patente na página oficial da Internet da SCML.

Encerrar os serviços de contacto com o público que não sejam essenciais para a missão da SCML, bem como encerrar os serviços de resposta a crianças e jovens, com exceção das crianças e jovens em risco são duas das medidas em destaque no comunicado.

“Reduzir os serviços de atendimento ao público ao nível de resposta mínima” e a “suspensão das visitas aos lares de idosos e estabelecimentos de cuidados continuados, são outras das medidas anunciadas.

A SCML vai também proceder ao encerramento dos centros de dia, mas avisa que pretende assegurar casos de “reconhecida necessidade” através de apoio domiciliário.

No plano de contingência da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa está também prevista a “desmarcação, sempre que possível”, de atendimentos a utentes agendados”, bem como a “desmarcação dos atos médicos, cirurgias e fisioterapia que não sejam urgentes”. A remarcação será feita “logo que possível”, avisa a Santa Casa.

O plano prevê ainda a suspensão de todas as atividades culturais anteriormente agendadas, o encerramento do Museu de São Roque e Sala de Leitura da Biblioteca, o encerramento da Casa do Impacto e o reforço do Contact Center para prestar apoio e esclarecer os utentes e os colaboradores.

“Neste momento tão exigente, contamos com a compreensão e solidariedade de todos, garantindo que tudo estamos a fazer para que a SCML mantenha a resposta aos utentes”, indica a instituição no comunicado.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.700 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 150 mil pessoas, com casos registados em mais de 137 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 169 casos confirmados.