A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, justificou a medida com a necessidade de evitar “um risco para a saúde dos neozelandeses”, ao lembrar que na Austrália “há vários surtos, e em diferentes fases de contenção, que obrigaram ao confinamento de três estados”.

A medida entra em vigor já esta noite, mas os neozelandeses e residentes permanentes no país terão um prazo de uma semana para regressar a casa, devendo apresentar um teste à covid-19 com resultado negativo.

Os neozelandeses que tenham ficado no estado australiano de Nova Gales do Sul, onde foi detetado um surto com a variante Delta, há um mês, deverão ainda fazer quarentena.

A ‘bolha aérea’ entre os dois países foi lançada em meados de abril, com a possibilidade de a suspender em caso de agravamento da situação epidémica.

As autoridades de Nova Gales do Sul anunciaram 136 novos casos de covid-19, um novo máximo desde o início deste surto, identificado em junho, o que elevou para 1.782 o número total de pessoas infetadas.

Sydney, capital regional daquele estado, com 5,3 milhões de habitantes, deverá estar confinada até 30 de julho, para travar a propagação da variante Delta, altamente contagiosa.

As autoridades regionais mantêm também a população dos estados de Vitória e da Austrália do Sul confinada até dia 27.

A Austrália, que fechou as fronteiras em março de 2020, contabilizou pouco mais de 32 mil casos de covid-19 e 915 mortes desde o início da pandemia.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.128.543 mortos em todo o mundo, entre mais de 191,9 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.248 pessoas e foram registados 943.244 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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