Segundo a câmara municipal, no comunicado com a última atualização do boletim epidemiológico do concelho, os mais recentes dois casos que recuperaram da doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 são de pessoas da comunidade.
Até domingo, de acordo com os dados do município, já foram dadas como curadas da doença 19 pessoas, nomeadamente 14 na comunidade e cinco funcionários do lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva (FMIVPS), onde surgiu o surto em 18 de junho.
Os casos ativos de covid-19 no concelho de Reguengos de Monsaraz são agora 127 (eram 129 no domingo), dos quais 86 registam-se na instituição, nomeadamente 20 funcionários e 66 utentes, além de 41 na comunidade.
Sobre a propagação na comunidade, o município indicou que “não se registou qualquer caso nos últimos cinco dias”.
O comunicado com a última atualização do boletim epidemiológico do concelho mostrou também que não se registaram vítimas mortais nas últimas 24 horas, o que aumenta para quatro os dias consecutivos sem mortes resultantes do surto detetado no lar da FMIVPS.
O número de vítimas mortais resultantes deste surto ascende a 16, tendo três dos óbitos ocorrido na instituição de apoio à terceira idade e as outras 13 pessoas morrido no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE).
Os números refletem um universo de cerca de 2.070 testes com resultado conhecido até ao final do dia de domingo, estando previstos para hoje e terça-feira mais cerca de 40 testes na Área Dedicada à Covid-19 de Reguengos de Monsaraz, instalada no Pavilhão Polidesportivo da Escola António Gião (Escola Amarela).
No HESE, adiantou a câmara municipal, encontram-se internados 10 utentes do lar, dos quais cinco em cuidados intensivos, onde está também o único caso de infeção comunitária a necessitar de cuidados hospitalares.
Com a situação no lar, o concelho de Reguengos de Monsaraz regista o maior surto no Alentejo da doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, com
Portugal contabiliza pelo menos 1.662 mortos associados à covid-19 em 46.818 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
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