O relatório da situação epidemiológica em Portugal, com dados atualizados até às 24:00 de domingo, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes (74), seguida da região Centro, com 34, e da região de Lisboa e Vale do Tejo, que regista 30 óbitos. O Algarve mantém o registo de dois mortos.
Relativamente a domingo, em que se registavam 119 mortes, hoje observou-se um aumento de 21 mortes (17,6%).
Das 140 mortes registadas, 85 tinham mais de 80 anos, 31 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 16 entre os 60 e os 69 anos e 6 entre os 50 e os 59 anos. Registam-se também duas mortes nas idades entre os 40 e os 49.
De acordo com dados da DGS, há 6408 casos confirmados, mais 446 do que domingo, registando-se assim um aumento de 7,5% dos casos.
Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 44206 casos suspeitos, dos quais 4845 aguardam resultado laboratorial.
O boletim epidemiológico indica também que há 32953 em que o resultado dos testes foi negativo e que 43 doentes recuperaram.
Das 6408 pessoas infetadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), a grande maioria (5837) está a recuperar em casa, mas 571 estão internadas, 164 das quais em Unidades de Cuidados Intensivos.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 3801, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1577 casos, da região Centro (784), do Algarve (116) e do Alentejo, que hoje apresenta 45 casos.
Há ainda 41 pessoas infetadas com Covid-19 nos Açores e 44 na Madeira.
A DGS regista ainda 11482 contactos em vigilância pelas autoridades.
Os dados da DGS, que se referem a 75% dos casos confirmados por concelho, precisam que o Porto é o município que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus SARSCov2 (941), seguido de Lisboa (633 casos), Vila Nova de Gaia (344), Maia (313), Matosinhos (295), Gondomar (276), Ovar (241), Coimbra (229), Braga (213) e Valongo (202).
Seguem-se Sintra (159), Santa Maria da Feira (154), Cascais (119), Vila Real (115), Aveiro (95), Oeiras (79), Guimarães (75), Loures (72), Oliveira de Azeméis e Famalicão (71, cada) como os municípios mais afetados pela pandemia.
A faixa etária mais afetada é a dos 40 aos 49 anos (1210), seguida dos 50 aos 59 anos (1150), dos 30 aos 39 anos (965) e dos 60 aos 69 anos (961).
Há ainda 71 casos de crianças com idades até aos nove anos, 149 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e 637 com idades entre os 20 e os 29 anos.
Os dados indicam também que há 668 casos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos e 657 com mais de 80 anos.
Segundo o relatório da DGS, há 331 casos importados. 128 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 93 de França, 41 do Reino Unido, 28 de Itália, 24 da Suíça, 21 dos Emirados Árabes Unidos, 13 de Andorra, 10 do Brasil, oito dos Países Baixos, sete da Alemanha, seis da Bélgica, cinco da Argentina, cinco dos EUA, quatro da Áustria, quatro em Cabo Verde e quatro no Canadá.
O boletim dá ainda conta de três casos importados da Índia e outros três de Israel e dois casos do Egito, dois da Irlanda e outros dois da Jamaica.
Foram ainda importados um caso da Áustria/Alemanha, Austrália, Chile, Cuba, Dinamarca, Indonésia, Irão, Luxemburgo, Malta, Maldivas, Noruega, Paquistão, Polónia, Qatar, República Checa, Tailândia, Venezuela e Ucrânia.
Segundo a DGS, 61% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 51%% febre, 35% dores musculares, 29% cefaleias, 24% fraqueza generalizada e 19% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 79% dos casos.
Onde posso consultar informação oficial?
A DGS criou para o efeito vários sites onde concentra toda a informação atualizada e onde pode acompanhar a evolução da infeção em Portugal e no mundo. Pode ainda consultar as medidas de segurança recomendadas e esclarecer dúvidas sobre a doença.
- https://covid19.min-saude.pt
- https://covid19.min-saude.pt/ponto-de-situacao-atual-em-portugal
- https://www.dgs.pt/em-destaque.aspx
Quem suspeitar estar infetado ou tiver sintomas em Portugal - que incluem febre, dores no corpo e cansaço - deve contactar a linha SNS24 através do número 808 24 24 24 para ser direcionado pelos profissionais de saúde. Não se dirija aos serviços de urgência, pede a Direção-Geral de Saúde.
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