O surgimento da variante Ómicron do coronavírus “prova que temos que acelerar a igualdade da distribuição de vacinas o mais rápido possível e proteger os mais vulneráveis em todos países”, afirmou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na sua conta oficial no ‘Twitter’.
Classificada como uma “variante de preocupação” pela OMS na sexta-feira, que exige um acompanhamento especial na sua evolução, a Ómicron “recorda que quanto maior a desigualdade na distribuição das vacinas maior a oportunidade de o vírus ser transmitido, e com isso mudar a sua estrutura”, sublinhou.
Já o diretor executivo (CEO) da ‘GAVI Vaccine Alliance’, Seth Berkley, referiu, em comunicado, que apesar de ainda existir pouco conhecimento sobre a Ómicron, “o que sabemos é que, embora grandes partes da população mundial não sejam vacinadas, as variantes continuarão a aparecer e a pandemia continuará”.
“Só impediremos o surgimento de novas variantes se formos capazes de proteger toda a população mundial, não apenas os países mais prósperos”, concluiu.
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