Numa operação designada Voo Rasante e que contou com o apoio dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a PJ, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, adiantou em comunicado que se trata de três mulheres e quatro homens, entre os 26 e os 36 anos, que se preparavam para viajar para outro país do espaço europeu.

Em causa estão os crimes de falsificação de documento, propagação de doença, branqueamento de capitais e falsidade informática, num inquérito em curso no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, pelo qual os detidos foram já sujeitos a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.

“A falsificação de resultados dos testes põe em causa a confiança nos mesmos, gera insegurança nos operadores e no cidadão comum, inviabiliza a adoção das medidas adequadas à contenção da propagação e, suscitando a dúvida sobre a autenticidade dos comprovativos”, refere a nota divulgada pela Judiciária, assinalando que se impõe “a necessidade de proceder à recolha de elementos probatórios” e “uma estratégia robusta de testagem”.