O Expresso online noticiou hoje que o presidente da Câmara de Ovar e vice-presidente do PSD, Salvador Malheiro, convidou Rui Rio para um almoço a três com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. No mesmo dia, segundo o jornal, também o primeiro-ministro, Antonio Costa, visitará o município, acompanhado pelo chefe de Estado.

Questionada pela Lusa, fonte oficial do PSD confirmou a realização deste almoço e a deslocação do presidente do partido a Ovar na sexta-feira.

O município de Ovar esteve em estado de calamidade pública de 17 de março a 17 de abril e sujeito a 31 dias de cerco sanitário com controlo de circulação no território e encerramento da maioria da atividade empresarial.

Nos últimos dias, o tema das presidenciais entrou na agenda política, com notícias sobre possíveis candidatos, quer à esquerda, quer à direita.

Sobre as eleições de janeiro do próximo ano, Rui Rio defendeu no início de maio, numa conferência online por ocasião do 46.º aniversário do PSD, que o partido deve ter "alguma" preocupação com as presidenciais, embora reiterando que são as autárquicas, a realizar no outono de 2021, que devem ser o principal foco.

"Tem de ter alguma preocupação com as eleições presidenciais: os partidos não concorrem, mas, no entanto, um partido como o PSD obviamente tem de apoiar um candidato, não é desculpável que um partido desta dimensão não tenha candidato", afirmou então Rio.

Para este sufrágio, o líder do PSD não escondeu que o partido já tem um candidato natural, dizendo que o PSD "terá de aguardar pela posição do atual Presidente da República e militante do PSD", Marcelo Rebelo de Sousa.

"Aguardemos aquilo que ele pretende fazer e como fazer", disse, depois de na moção de estratégia com que se apresentou às eleições diretas do PSD, em janeiro, não se ter referido às presidenciais.

Na semana passada, o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, na Volkswagen Autoeuropa manifestou a expectativa de regressar àquela fábrica com o atual Presidente da República, já num segundo mandato, dando como certa a sua recandidatura e reeleição.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 323 mil mortos e infetou quase 4,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,8 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.263 pessoas das 29.660 confirmadas como infetadas, e há 6.452 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.