Segundo a agenda de Marcelo Rebelo de Sousa, as audiências decorrerão durante a tarde, depois das celebrações oficiais do 25 de Abril, e acontecem um mês depois de o setor cultural ter praticamente paralisado por causa da pandemia da covid-19.
Nas últimas semanas, artistas, entidades culturais e empresários vieram a público, de forma organizada ou isolada, alertar para a fragilidade e, em simultâneo, para a importância económica do setor cultural, com o encerramento de teatros, cinemas e museus e com o adiamento de centenas de espetáculos.
A ronda de audiências começará às 14:00, com o chefe de Estado a ouvir a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e a recém-criada Rede de Livrarias Independentes.
Seguir-se-ão a Academia Portuguesa de Cinema e a Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas, a Associação para as Artes Performativas em Portugal, a Associação Portuguesa de Museologia e a Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea (REDE).
As últimas audiências serão com a Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos, e as cooperativas Sociedade Portuguesa de Autores e GDA - Gestão dos Direitos dos Artistas.
Desde que foi decretado o estado de emergência, em março, o Ministério da Cultura anunciou várias medidas, algumas processuais, de apoio ao setor cultural, e dois montantes financeiros adicionais: Um milhão de euros para uma linha de financiamento de emergência, cujos beneficiários não foram ainda revelados, e 400 mil euros para aquisição de livros às pequenas editoras e livrarias.
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