A bancada do PSD quer que o presidente da CPAS seja ouvido na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, depois de ter sido noticiado, na quinta-feira, pelo Correio da Manhã que os advogados estão revoltados com os pressupostos para a atribuição do apoio extraordinário, para fazer face aos efeitos da pandemia, destinado aos trabalhadores em situação de desproteção económica e social.
Para beneficiarem deste apoio, de 438 euros, os advogados têm de fazer prova de que "recorreram a todas as pessoas que lhes são próximas em busca de ajuda e não obtiveram resposta", segundo explicou ao CM o presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados, João Massano.
No requerimento para ouvir o presidente da CPAS, Carlos Pinto de Abreu, o PSD quer saber se foi ela, conforme noticiado, “quem terá fixado” os requisitos para receber a ajuda.
Aproveitando a presença no parlamento de Pinto de Abreu, os sociais-democratas também querem questioná-lo sobre “questões mais estruturais sobre esta instituição, como a sustentabilidade da CPAS e o seu futuro”.
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