Em comunicado, a Câmara de Évora indicou que, dos 53 casos identificados neste surto, “22 já estão recuperados” e que se mantêm “29 ativos”, registando-se dois óbitos (duas utentes), mas “apenas um foi atribuído à covid-19″.
Dos casos ativos do surto do Lar da Quinta da Sizuda, situado na periferia de Évora, um deles está internado em enfermaria no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), adiantou a autarquia alentejana.
“Não foram reportados novos casos de infeção nos últimos 28 dias com origem” neste surto, acrescentou.
Contactada pela Lusa, uma fonte do município precisou que continuam na residência universitária 15 utentes e uma funcionária com covid-19, referindo que outras 14 pessoas (13 utentes e uma funcionária) já recuperaram da doença e saíram daquele espaço.
Ao contrário do que tinha sido divulgado na segunda-feira pelo Instituto de Segurança Social, apenas uma das duas funcionárias que foram instaladas na residência, por não terem condições de isolamento em casa, recuperou da covid-19, indicou a câmara.
Os utentes infetados que não necessitaram de internamento e duas funcionárias que não tinham condições de isolamento em casa foram transferidos do lar ilegal para uma residência universitária na noite do dia 17 de setembro.
O primeiro caso de covid-19 detetado neste lar ilegal da cidade foi o de um idoso que foi transportado, no dia 10 de setembro, para o Hospital do Espírito Santo de Évora, onde fez o teste à doença com resultado positivo.
De acordo com o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, o lar está ilegal por se localizar numa zona da cidade cujo plano de urbanização não permite este tipo de estruturas.
Segundo o município, além do surto de covid-19 no Lar da Quinta da Sizuda, estão identificados outros dois na cidade, que tiveram origem no Comando Territorial de Évora da GNR e num ginásio.
No caso da GNR, a autarquia adiantou que foram identificados 10 casos de covid-19, dos quais seis de militares e quatro na comunidade, estando seis já recuperados e os restantes quatro ativos.
Já o surto no ginásio está a decorrer “o processo de investigação”, frisou, indicando que, até agora, “foram identificados 12 casos de infeção por covid-19″.
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