Segundo dados enviados pela DGS ao Público, existem 31 surtos em creches, jardins-de-infância e centros de atividades de tempos livres (ATL).
Os números apresentados dizem respeito a segunda-feira, dia em que começaram as aulas a partir do 2.º ciclo e secundário. Por isso, não são ainda contabilizados surtos nesses níveis de ensino, embora existam casos em isolamento profilático por contacto com casos positivos, descobertos "na sequência da política de testagem implementada".
No total, "à data do reporte, existiam 232 casos de covid-19 acumulados nesses surtos ativos, que dizem respeito a alunos, profissionais e coabitantes dos mesmos, parte dos quais já estarão recuperados", frisou a DGS.
De acordo com as autoridades de saúde, este é "um número significativamente inferior ao início do ano, ou seja, no período em que as atividades letivas presenciais ainda decorriam, em que se chegaram a registar 190 surtos".
Além dos surtos em contexto escolar, a DGS divulgou ainda os números relativos aos lares de idosos, onde se verificavam até 20 de setembro 43 surtos, com um acumulado de 676 casos de covid-19, entre os quais alguns já terão sido dados como recuperados. A situação nestes estabelecimentos residenciais é também melhor face ao início do ano, quando em fevereiro o número de surtos ativos ascendeu a 405 e os infetados eram aproximadamente 12 mil.
Em termos totais, o território continental somava até há dois dias 184 surtos ativos, que se traduziram em 1915 casos confirmados. A nível regional, a grande maioria dos 184 surtos estava concentrada na região de Lisboa e Vale do Tejo (100), seguida do Norte (26), Centro (24), Alentejo (22) e Algarve (12).
Segundo as informações da DGS, um surto ativo é constituído por dois ou mais casos confirmados com ligação epidemiológica entre si no tempo e no espaço. Para um surto ser declarado encerrado pelas autoridades é necessário um período de 28 dias após a data do diagnóstico do último caso confirmado (dois períodos de incubação sem novos casos).
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.933 pessoas e foram contabilizados 1.063.991 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
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