O Ministério da Saúde disse na sexta-feira que a vacina respeita os “níveis rigorosos de segurança, eficácia e qualidade" do regulador.
O Governo britânico já tinha encomendado sete milhões de doses da vacina desenvolvida pela Moderna e pediu agora mais 10 milhões, embora não sejam esperadas antes da primavera.
Até agora, o Reino Unido inoculou 1,5 milhões de pessoas com duas outras vacinas, a Pfizer/BioNTech e a AstraZeneca/Oxford, estando a dar prioridade a pessoas residentes e trabalhadores de residências sénior, profissionais de saúde e de assistência social, maiores de 70 anos e pessoas clinicamente vulneráveis.
"As vacinas são a chave para nos libertar das garras desta pandemia, e as notícias de hoje são mais um passo importante para acabar com o confinamento e voltar à vida normal", disse o ministro da Economia, Alok Sharma.
O serviço de saúde público britânico anunciou na quinta-feira que vai começar na próxima semana a usar como centro de vacinação um hospital de campanha construído num enorme centro de exposições no leste de Londres durante a primeira vaga da pandemia, na primavera de 2020.
Estádios e outros centros desportivos, além de hospitais e centros de saúde, também vão ser usados para acelerar o programa de vacinação, que o Governo pretende que imunize cerca de 14 milhões de pessoas até 15 de dezembro.
O Reino Unido tem um dos balanços mais pesados dos efeitos da pandemia na Europa, com 78.508 mortos registados até quinta-feira, tendo as autoridades britânicas atribuído uma aceleração de infeções nas últimas semanas a uma estirpe do coronavírus altamente infecciosa identificada no sul de Inglaterra.
A vacina da Moderna, com uma eficácia comprovada superior a 90%, foi a segunda a ter aval da Agência Europeia do Medicamento (EMA), após a aprovação, a 21 de dezembro de 2020, do fármaco desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que está a ser utilizado no espaço europeu desde 27 de dezembro.
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