Com um total de 1.000.048 casos relatados, a Rússia tem o quarto maior número de casos do mundo, depois dos EUA, Brasil e Índia.

Especialistas dizem que o verdadeiro número de vítimas da pandemia é muito maior do que todos os números relatados, devido aos testes limitados, casos perdidos e ocultação de casos por alguns governos, entre outros fatores.

No mês passado, o Presidente Vladimir Putin anunciou que uma primeira vacina "bastante eficaz" havia sido desenvolvida na Rússia, mas o anúncio foi visto com ceticismo no resto do mundo, pois a fase final dos testes ainda não havia começado.

Putin disse que a vacina foi registada na Rússia pelo Centro de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleïa, em Moscovo, em parceria com o Ministério da Defesa russo.

Os investigadores ocidentais lançaram, no entanto, dúvidas sobre o anúncio, tendo alguns argumentado que uma vacina desenvolvida à pressa pode ser perigosa.

Na semana passada, as autoridades anunciaram o início de testes avançados da vacina a 40.000 pessoas.

Ainda não está claro se a vacinação de grupos de risco - como médicos e professores - anunciada no início deste ano fará parte dos testes ou será realizada em paralelo.