"Neste momento, há seis enfermeiros do bloco operatório com infeção confirmada", indicou Conceição Margalha, referindo que os profissionais de saúde, que "foram colocados de imediato em isolamento" em casa, "apresentam sintomas ligeiros e não inspiram cuidados".
Segundo a responsável, o bloco operatório mantém-se a funcionar, mas, "por questões de segurança, foram canceladas algumas cirurgias programadas e será mantida uma avaliação rigorosa relativamente à atividade" no serviço.
Depois de detetados os seis casos, "foi acionado o plano de contingência do bloco", indicou, explicando que, "cumprindo as normas da Direção-Geral da Saúde", a Unidade de Saúde Pública, o Serviço de Saúde Ocupacional e o Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos da ULSBA avaliaram a situação e iniciaram os procedimentos de avaliação de risco dos profissionais de saúde e o pedido de testes e o isolamento dos casos suspeitos.
Questionada pela Lusa sobre se há risco de encerramento do bloco operatório, Conceição Margalha respondeu que "é necessária uma avaliação mais correta para se poder saber se há profissionais em número suficiente para manter as escalas e o funcionamento do bloco em segurança".
Também questionada sobre se se trata de um surto, Conceição Margalha disse que, "de momento, se pode falar em seis casos de infeção detetados".
"Só depois da realização de mais testes" a outros profissionais que trabalham no bloco, nomeadamente médicos, enfermeiros e assistentes operacionais, e aos contactos próximos dos infetados já confirmados, "é que se poderá ter a noção se é ou não um surto", frisou.
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