A morte mais recente foi a de uma idosa que estava internada numa enfermaria da área dedicada à covid-19, situada no piso 3 do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, precisou à agência Lusa fonte da ULSBA.

Segundo a fonte, com a morte da idosa e as altas clínicas dadas a outras duas idosas, desceu de 10 para sete o número de utentes do lar Mansão de São José internadas em enfermarias da área dedicada à covid-19 no hospital de Beja.

No lar Mansão de São José, que apenas acolhe utentes do sexo feminino, o novo coronavírus que provoca a doença covid-19 já infetou um total de 107 pessoas, nomeadamente 87 utentes - sete das quais já morreram - e 20 funcionários.

O surto no lar foi confirmado no dia 14 deste mês, depois de utentes e funcionários terem sido testados à presença do novo coronavírus e na sequência da confirmação de dois casos positivos, de uma utente e de uma funcionária.

O primeiro caso de covid-19 detetado no lar foi o de uma utente de 89 anos, que deu entrada no dia 12 deste mês no Serviço de Urgência do hospital de Beja, onde fez um teste de despiste do covid-19 que deu resultado positivo e foi internada.

Após ter sido detetado o primeiro caso, foram feitos testes de despiste aos restantes utentes e funcionários do lar, o que permitiu detetar mais 106 infeções.

Na sequência de uma decisão da autoridade de saúde, a maioria das utentes do lar, entre as quais duas não infetadas, foi transferida para o Centro de Acolhimento da Base Aérea N.º 11, perto da cidade de Beja.

As utentes foram transferidas com o objetivo de "descongestionar o espaço" do lar, que "aparentemente" tinha "pessoas em excesso", disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio.

Segundo o autarca, a Câmara de Beja e a Força Aérea Portuguesa estão a prestar os serviços necessários para cuidar das utentes instaladas no centro, que tinha vindo a ser preparado desde abril "precisamente para uma finalidade com estas características".

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