"O exercício de testagem começou no dia 20 de janeiro", revelou hoje o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, frisando posteriormente que o "novo começa a partir de terça-feira", dia 16 de março.

No entanto, não comentou se os professores vão ser vacinados (relegou o tema para o coordenador do Plano de Vacinação), mas garantiu que na próxima semana, 50 mil trabalhadores das escolas publicas (mais os do universo privado) vão ser testados.

O ministro esclareceu ainda que entre alunos e pessoal docente e não docente já foram levados a cabo 65 mil testes quando as "escolas ainda estavam abertas".

"Os números de positividade foram muito baixos, na ordem dos 0,1% e 0,2%, o que demonstra bem todo o trabalho exaustivo que todas as escolas fazem para serem seguras", afirmou.

O ministro que tutela a pasta da educação salientou que é "importante dar passos firmes" para que as escolas não voltem a encerrar nem o tema voltar a estar em cima da mesa.

Outro dos assuntos abordados foram as regras de acesso ao ensino superior. O Governo decidiu na quinta-feira em Conselho de Ministros manter as medidas temporárias aprovadas no ano letivo passado que significam a suspensão dos exames nacionais: os alunos do secundário fazem apenas as provas que necessitam para o acesso ao ensino superior.

Tiago Brandão Rodrigues sublinhou que as alterações decididas no passado ano letivo foram então “saudadas pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP)”.

O ministro lembrou que os alunos continuaram a ter uma avaliação interna por parte dos seus professores, ao contrário do que aconteceu noutros países, como Itália ou Espanha, onde os governos locais optaram pela passagem administrativa de todos os alunos.

Também recordou os casos de França e do Reino Unido onde "anularam ao acesso ao ensino superior, que foi feito diretamente pelas instituições de ensino superior".