No total, e de acordo com informações reveladas à agência Lusa por Miguel Loureiro, da Associação Portuguesa de Gütersloh, há no total sete portugueses a trabalhar na empresa de carne Tönnies e todos estão “fora de perigo”.

A empresa tem cerca de 1.500 casos de covid-19, mas nenhum dos três portugueses infetados teve de ser hospitalizado e todos estão a recuperar bem e em casa, acrescentou a mesma fonte.

No total, cerca de sete mil pessoas trabalham neste matadouro, a maior parte a viver nesse distrito alemão.

Armin Laschet, o líder do governo da Renânia do Norte-Vestefália, o estado federado mais populoso da Alemanha, colocou as localidades vizinhas de Gütersloh e Warendorf em confinamento. As novas medidas de contenção vão vigorar, pelo menos, até ao dia 30 de junho.

Cinemas, ginásios e bares estão encerrados, os jardins-infantis e as escolas já tinham fechado portas depois de conhecidas as proporções do surto.

Miguel Loureiro, a viver em Gütersloh, conta que as filas para realizar testes obrigam a uma longa espera e que existe um grande clima de incerteza e desapontamento.

“Há geralmente pessoas a protestar em frente à empresa ou à casa do proprietário”, descreve, sublinhando que a população está descontente por ter de “voltar a passar pelo mesmo”.

“Não sabemos se podemos ir de férias, há constantemente carros da polícia a passar, hoje abriram um novo local para podermos fazer testes porque há sempre muita gente à espera ao sol”, confessa.

A Alemanha regista nesta altura um total de 192.079 casos diagnosticados desde o início da pandemia de covid-19. Há 8.927 vítimas mortais, um aumento de 13 em relação ao dia anterior.

O número total de casos considerados curados chega agora aos 176.800, mais 500 nas últimas 24 horas.

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