Os dados divulgados pela câmara municipal, em comunicado, indicam que, entre janeiro e julho deste ano, o monumento recebeu 4.792 visitantes, enquanto, nos primeiros sete meses do ano passado, tinha acolhido 3.860 pessoas.

“A Cripta Arqueológica do Castelo atrai cada vez mais visitantes, assumindo-se como um marco histórico e turístico incontornável no concelho”, congratulou-se o município.

Deste total de visitantes, a autarquia destacou ainda que o número de estrangeiros interessados em conhecer o espaço “aumentou” no período em análise, face a 2016.

“Nos primeiros sete meses de 2016, a cripta teve 749 visitantes estrangeiros e, em 2017, este valor cresceu para 924”.

Espanha e Inglaterra são os países que lideram esta lista, mas os turistas franceses, alemães e brasileiros “também passam, agora, mais frequentemente” pelo monumento.

A subida do total de visitas à Cripta Arqueológica deve-se, sobretudo, às deslocações de âmbito escolar, “que registaram um incremento exponencial, na ordem dos 209%”, explicou a câmara.

Das 197 escolas que, entre janeiro e julho de 2016, levaram alunos ao espaço, os dados deste ano mostram que as visitas passaram a abranger 609 estabelecimentos escolares.

O monumento, escavado no subsolo do castelo e do antigo Convento de Aracoelli, hoje transformado em pousada, está aberto ao público desde 2008.

Na Cripta Arqueológica, realçou o município, “cruzam-se 27 séculos de história”. O espaço “oferece uma leitura diferenciada das épocas que ali se sobrepõem”, desde as mais antigas, no século V antes de Cristo (a.C), às mais modernas, no século XVII.

“Nos corredores em forma de claustro subterrâneo encontra-se um conjunto de vitrinas que convida a admirar as peças mais relevantes” dos vários períodos históricos, segundo informações do município.

No interior da Cripta Arqueológica, acrescentou, existe ainda “um conjunto de estruturas, muros, pavimentos e silos que espelham a ocupação” do espaço.