O inquérito "Ser cristão na Europa Ocidental", realizado pela organização norte-americana Pew Research Center, abrange 15 países, incluindo Portugal.
Ao todo foram entrevistados aleatoriamente, por telefone, 24.599 adultos entre abril e agosto de 2017.
A amostra para cada país, considerada representativa, varia entre cerca de 1.500 e 2.000 inquiridos, com a sondagem a englobar a opinião de cristãos, não-cristãos, pessoas sem religião ou que se recusaram a revelar a sua identidade religiosa.
Além de Portugal, participaram no inquérito Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido.
Segundo o estudo de opinião, disponível no portal do Pew Research Center, os cristãos portugueses são, entre os restantes europeus auscultados, os mais tolerantes com os imigrantes, com 33% dos que vão à missa a responderem que o número de imigrantes no país deveria ser menor e 28% dos cristãos não praticantes a darem idêntica resposta.
Em contrapartida, quando confrontados com a mesma pergunta, os cristãos italianos, austríacos, belgas e dinamarqueses manifestaram-se menos tolerantes, com mais de metade dos praticantes a defenderem a redução do número de imigrantes nos seus países.
Os cristãos portugueses revelaram-se igualmente mais abertos ao Islão, com 35% dos praticantes a concordarem que o Islão é incompatível com a cultura e os valores do seu país e 26% dos não praticantes a responderem da mesma forma.
Já os cristãos finlandeses, italianos, austríacos, dinamarqueses, alemães, holandeses e suíços assumiram-se mais nacionalistas, com mais de metade dos que vão à missa (53% a 67%) a dizerem que o Islão é incompatível com os valores nacionais.
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